Waze nunca mais

Levando em consideração que não se exige empatia, que é algo que não podemos controlar, porque é 100% sobre quem dá (ou não) – e não sobre quem recebe, o certo é continuar na ficção.

Por Patos 40 Graus em 23/03/2024 às 07:45:27

Levando em consideração que não se exige empatia, que é algo que não podemos controlar, porque é 100% sobre quem dá (ou não) – e não sobre quem recebe, o certo é continuar na ficção. E priu.

A Anitta disse que o funk brasileiro é global, e ela é a tal superstar: “orgulhosamente anunciava seu ansiosamente aguardado novo álbum”, "Funk Generation". Deu a bexiga.

Bom, nessa Generation, o Brasil não vai conseguir jogar mais é nada, sequer nas datas da Fifa… vai ter que esperar as saidinhas. Ah., o Robinho está preso, mas não se sabe até quando. Estuprou uma mulher e disse rindo: "eu não tô nem aí. A mina, a mina estava extremamente embriagada, não sabe nem quem eu sou". Ou seja, cabra safado – sabe com você falando?

Feito fazer passeios de barquinhos de papel para nadar com brotos e brócolis e avistar macacos dançando blues no Planalto, é o mesmo que não ter nenhuma proposta interessante para logo mais. Pois bem, estou sem tema.

Nunca mais fui a um bar esperando pela cena dramática de não saber quem vai pagar a conta, se um copo de uísque nunca mais passa pelas minhas nas mãos, porque eu detesto gim. Dá no mesmo, né?

Faltava descobrir o peculiar senso do tempo dos provincianos, assim descrito por Epitáfio Pessoa, o cara menos nativo do Brasil. O fluxo do tempo de cada um por sí, nunca por todos é tão lento que a vida pode se arrastar sem pressa que ninguém vai sair de cima por qualquer preço.

Tá ansioso para conferir o que o Daniel Alves e Robinho nos ensinou? Tapa na cara. Que os outros jogadores têm que ser humildes. Ninguém mais vai entrar em campo de salto scarpin. Senão eles chegam lá e cometem crimes. Eles, quem? O pancadão.

Pontuados por bufálos, bufas, bulhufas, ninguém pode ficar entre 4 paredes sob efeitos sonoros que não passam de rios de odores, bem mais ao gosto da pontualidade com que naquela peleja que o vento não levou daquela situação, longe dos caminhos e das índias e bem perto do show de bola.

A esta altura, o leitor talvez nem esteja mais lendo meu texto, algo como (“agora vai”) como se escrevêssemos roque num libreto que mostra a história da revolução das moscas contada por uma trupe que caminha, canina, e não chega na esquina, porque o mundo só se acaba no fim das contas. Conto outra lá na frente.

Sim, Robinho foi preso, o que prova que de Santos, ele não tem nada, mas há informações que o time magazine do presídio tá ficando uma beleza e não é uma questão de adiantar por adiantar- pena que perdemos o goleiro.

Eu quero um programa de computador e encontrar o amor e que me permita o toque de cada canto, até que eu consiga dar forma outras as iniciativas cerebrais eletrônicas e os hipotálamos epitálamos e subtálamos etc.

Prefiro as papilas dos tubarões ao toque do funk da Anita, ou algo bem condescendente, tipo Nina Simone vestida num longo comprado em Adélia Prado, dançando colada comigo, naquela festa que eu não posso dizer onde. Ou aonde?

Kapetadas

1 – Felicidade não existe, o que existe na vida sã

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