Mãe de professor assassinado em João Pessoa desabafa sobre suspeito: 'Ele matou um inocente'

Maria do Carmo diz durante velório que suspeito morou por um tempo de aluguel numa casa que pertencia a um outro filho seu, mas que o professor não conhecia o autor dos disparos.

Por Patos 40 Graus em 13/03/2024 às 11:21:25
Maria do Carmo diz durante velório que suspeito morou por um tempo de aluguel numa casa que pertencia a um outro filho seu, mas que o professor não conhecia o autor dos disparos.

A mãe do professor de matemática Luecy José Brito se mostrou desesperada na manhã desta quarta-feira (13), sem conseguir entender o que motivou um policial militar reformado de 81 anos de atirar e matar o seu filho. Durante o velório, realizado em João Pessoa, Maria do Carmo chorava e repetia inconformada sobre o suspeito:

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Ele matou um inocente".

De acordo com Maria do Carmo, o policial reformado morou por algum tempo de aluguel numa casa que fica por trás da dela, e que pertence a um outro de seus filhos. Apesar dessa questão, ela garante que o filho morto não conhecia o suspeito e não sabe dizer o que poderia ter provocado o homicídio.

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O crime aconteceu na manhã de terça-feira (12), na capital paraibana, em frente ao colégio em que o filho dava aulas. Ele chegava com a filha ao local quando foi abordado pelo policial reformado. Acabou levando cinco tiros à queima-roupa e teve morte imediata.

De acordo com Maria do Carmo, Luecir era viúvo, tinha duas filhas e decidiu que não iria mais casar. Ele foi descrito como uma pessoa cuidadosa e protetora.

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Ele e as filhas moravam na minha casa. Ele vivia para cuidar nas meninas, de mim e do pai dele", explicou chorosa.

Mataram o meu menino", Maria do Carmo completou, sem esconder a dor que sentia no momento.

O filho tinha 49 anos. Mas a mãe ainda o via sob uma outra ótica.

Era um meninão", descreve ela.

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Maria do Carmo destaca ainda o amor que ele tinha aos alunos, a devoção que o filho tinha por ensinar:

Ele só tinha amor a dar àqueles alunos. E mataram ele. Tiraram a vida do meu filho. Vocês acreditam nisso? É doloroso demais", finalizou.

O policial reformado for preso em flagrante pouco depois do crime. Em depoimento à Polícia Civil da Paraíba, ele disse não lembrar do momento dos disparos e alegou ter problemas psiquiátricos.

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g1 PB

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