"Arthur, o Urso" e mulheres nuas em JP podem pegar até um ano de detenção

O influenciador “Arthur, o Urso” e as seis mulheres que desfilaram peladas nas orlas de João Pessoa poderão pegar até um ano de detenção.

Por Patos 40 Graus em 08/04/2024 às 11:53:21

O influenciador “Arthur, o Urso” e as seis mulheres que desfilaram peladas nas orlas de João Pessoa poderão pegar até um ano de detenção. De acordo com a Polícia Civil, em contato com o Portal MaisPB, todos os envolvidos serão alvos de um inquérito para apurar o caso, confirmado também pelo secretário de Segurança Pública do Estado, Jean Nunes, nesta segunda-feira (8).

De acordo com Andrea Melo, delegada da Polícia Civil da Paraíba, as equipes da corporação já estão “em campo” para intimar os envolvidos a depor e esclarecer os vídeos e imagens que circulam na internet e comprovaram o crime. Eles poderão responder por ato obsceno em público, considerado como crime de menor relevância.

“Até então, o crime é de menor potencial ofensivo. Detenção de três meses a um ano, então vai para o Juizado Especial. Se não tem nenhum crime, é uma transação penal, para você não responder o processo”, disse a delegada ao Portal MaisPB.

Em suas redes sociais, Arthur divulga sua vida com as seis esposas e seus projetos profissionais. O conteúdo possui um forte apelo sexual, servindo como estratégia de marketing para as mulheres venderem conteúdos adultos pela internet. Em diversas publicações, há referências a sexo e também vídeos de passeios de moto pela cidade com as garotas seminuas.

Para a delegada, nenhum desses comportamentos são considerados como criminosos até o momento. Porém, caso seja comprovado algum tipo de crime, Arthur perderia a possibilidade de fazer acordo com o Ministério Público e teria que responder um processo, podendo ganhar mais tempo de pena.

“São fatos parecidos, mas são isolados. Não se sabe quando ele se envolveu, se foi um ato obsceno, se foi em público”, disse. “Mas quando você comete o mesmo crime dentro de cinco anos, você vai responder o processo obrigatoriamente”, completou a delegada Andrea Melo.

Leonardo Abrantes – MaisPB

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