Ex-marido que matou empresária dentro de loja voltou para ter certeza que ela estava morta, diz MP

Medida protetiva definia que homem ficasse a, no mínimo, 300 metros de distância da mulher.

Por Patos 40 Graus em 18/04/2024 às 12:09:18
Medida protetiva definia que homem ficasse a, no mínimo, 300 metros de distância da mulher. Ele foi denunciado por descumprir medida protetiva, violência doméstica, homicídio e porte ilegal de arma de fogo.

O ex-marido da empresária morta dentro de uma loja voltou ao local do crime duas vezes para ter certeza que ela estava morta, conforme a denúncia do Ministério Público de Goiás. Um vídeo mostra o momento em que o suspeito entrou no escritório, deu um tapa na mulher e, em seguida, efetuou os disparos, em Anápolis, a 55 km de Goiânia.

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As imagens da câmera de segurança anexadas na denúncia mostram que, em 28 de março, o homem atirou por volta das 13h37 e, em seguida, atravessou a porta para fora do escritório onde cometeu o crime. Em seguida, ele retornou ao interior do escritório e ficou cerca de um minuto olhando o corpo e apontando a arma para a mulher, que já estava morta.

Segundo o MP, o crime teria sido motivado por ciúmes e briga por divisão de bens. Os dois tinham duas lojas de venda de peças de automóveis, que ficam uma perto da outra.

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Conforme a denúncia, Regiane Pires da Silva pediu o divórcio no início do ano, mas o ex-marido tentava reatar o casamento. Com o avanço do processo de separação, o homem começou a espalhar notícias de que a mulher estava o traindo para tentar impedir a divisão de bens.

Uma medida protetiva solicitada por Regiane definia que o homem ficasse a, no mínimo, 300 metros de distância dela. Ele foi denunciado por descumprir a medida protetiva, além de violência doméstica contra a mulher, homicídio por motivo torpe e porte ilegal de arma.

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Ao g1, o advogado do suspeito argumentou que o cliente é um Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC), e que por isso tinha arma de fogo. Quanto ao crime de homicídio, o advogado afirmou que as provas não foram devidamente apresentadas.

g1 Goiás

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