Medida protetiva definia que homem ficasse a, no mínimo, 300 metros de distância da mulher. Ele foi denunciado por descumprir medida protetiva, violência doméstica, homicídio e porte ilegal de arma de fogo.
O ex-marido da empresária morta dentro de uma loja voltou ao local do crime duas vezes para ter certeza que ela estava morta, conforme a denúncia do Ministério Público de Goiás. Um vídeo mostra o momento em que o suspeito entrou no escritório, deu um tapa na mulher e, em seguida, efetuou os disparos, em Anápolis, a 55 km de Goiânia.
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As imagens da câmera de segurança anexadas na denúncia mostram que, em 28 de março, o homem atirou por volta das 13h37 e, em seguida, atravessou a porta para fora do escritório onde cometeu o crime. Em seguida, ele retornou ao interior do escritório e ficou cerca de um minuto olhando o corpo e apontando a arma para a mulher, que já estava morta.
Segundo o MP, o crime teria sido motivado por ciúmes e briga por divisão de bens. Os dois tinham duas lojas de venda de peças de automóveis, que ficam uma perto da outra.
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Conforme a denúncia, Regiane Pires da Silva pediu o divórcio no início do ano, mas o ex-marido tentava reatar o casamento. Com o avanço do processo de separação, o homem começou a espalhar notícias de que a mulher estava o traindo para tentar impedir a divisão de bens.
Uma medida protetiva solicitada por Regiane definia que o homem ficasse a, no mínimo, 300 metros de distância dela. Ele foi denunciado por descumprir a medida protetiva, além de violência doméstica contra a mulher, homicídio por motivo torpe e porte ilegal de arma.
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Ao g1, o advogado do suspeito argumentou que o cliente é um Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC), e que por isso tinha arma de fogo. Quanto ao crime de homicídio, o advogado afirmou que as provas não foram devidamente apresentadas.
g1 Goiás