Justiça marca júri de mãe acusada de matar filho com deficiência na Paraíba

O jovem de 21 anos foi encontrado morto dentro de uma cisterna, em Massaranduba, no Agreste da Paraíba.

Por Patos 40 Graus em 06/04/2024 às 14:30:24
O jovem de 21 anos foi encontrado morto dentro de uma cisterna, em Massaranduba, no Agreste da Paraíba. O crime aconteceu em 2016.

A mãe acusada de matar o filho com deficiência intelectual vai a júri no dia 29 de abril. O jovem de 21 anos, que tinha síndrome de down e paralisia cerebral, foi encontrado morto dentro de uma cisterna do sítio em que morava, em Massaranduba, no Agreste da Paraíba. O caso aconteceu em setembro de 2016.

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O julgamento da ré Ivonete Pereira da Silva deve ser presidido pelo juiz Fabrício Meira Macedo, que responde pelo 1º Tribunal do Júri de Campina Grande. O Tribunal de Justiça da Paraíba não divulgou o horário do julgamento.

A ré foi denunciada por homicídio simples, mas a denúncia foi aditada por tudo que foi narrado e verificado na instrução processual. Foram considerados critérios para qualificar o homicídio doloso, através da utilização de meios cruéis e levando em consideração que o crime foi cometido contra pessoa com deficiência.

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Relembre o caso

O jovem de 21 anos, que tinha síndrome de down e paralisia cerebral, foi encontrado morto dentro da cisterna do sítio em que morava, na zona rural de Massaranduba, no Agreste da Paraíba. O caso aconteceu na manhã do dia 4 de setembro de 2016.

De acordo com informações da polícia e do Samu, a mãe da vítima, que era agricultora, seria a suspeita de ter jogado o jovem dentro da cisterna. Testemunhas afirmaram que após jogam o filho, a agricultora tentou se matar, mas foi resgatada pela filha mais nova, de 16 anos.

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A filha da suspeita relatou que acordou e não encontrou o irmão, que dormia em uma cama ao lado. Ao procurar pela mãe e pelo irmão, a adolescente encontrou o par de sandália da mãe próximo a cisterna e quando olhou para dentro do reservatório, achou o irmão e a mãe na água. O jovem foi retirado morto, mas a agricultora ainda estava viva e foi socorrida pelo Samu.

A mãe foi encaminhada para um hospital, passou por procedimentos médicos e foi liberada ainda na manhã deste domingo. Em seguida, ela foi encaminha para a delegacia de homicídios de Campina Grande.

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Na época do crime, os parentes da agricultora afirmaram que ela apresentava sinais de depressão desde que o marido morreu em fevereiro de 2016.

g1 PB

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