Sessões diárias de fisioterapia otimizam tratamento de pacientes e encurtam duração das internações

A fisioterapeuta Rayssa Castro, que estava de plantão na última segunda-feira (22) e foi a responsável pela sessão de Dona Marineide naquele dia, explica que, devido ao derrame pleural, a paciente se encontrava com falta de ar ao tentar fazer esforços moderados, e isso causava muita dificuldade para realização de suas atividades diárias.

Por Patos 40 Graus em 25/04/2024 às 11:50:18
A fisioterapeuta Rayssa Castro, que estava de plantão na última segunda-feira (22) e foi a responsável pela sessão de Dona Marineide naquele dia, explica que, devido ao derrame pleural, a paciente se encontrava com falta de ar ao tentar fazer esforços moderados, e isso causava muita dificuldade para realização de suas atividades diárias.

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Sem a fisioterapia, portanto, a recuperação se tornaria ainda mais lenta.

Então tem sido trabalhada fisioterapia respiratória para melhorar a expansão pulmonar; e também a fisioterapia motora para auxiliar, tanto na parte respiratória, na expansibilidade pulmonar, quanto também na funcionalidade. É uma paciente que não estava conseguindo fazer suas atividades por falta de ar, e que hoje tem avançado, conseguindo deambular, fazer exercícios de forma ativa, conseguido ir ao banheiro, tomar banho. Tudo isso, claro, graças ao trabalho em conjunto com toda a equipe, mas em boa parte graças à fisioterapia, que está estimulando todos os dias a melhora e a progressão da funcionalidade dessa paciente”, detalhou Rayssa.

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Ainda de acordo com a fisioterapeuta do Hospital Edson Ramalho, pacientes acamados por muito tempo, que ficam sem mobilidade, correm risco de aumento de formação de trombos e edemas. Nesse sentido, o trabalho da fisioterapia se torna importante para a eficiência do tratamento como um todo a curto, médio e longo prazo.

Quando o paciente tem a mobilidade ativa e estimulada, esse paciente previne os riscos de eventos de trombos, evita a formação de edemas, melhora a capacidade pulmonar e ele vai conseguir, por consequência, respirar melhor, andar melhor, ter sua funcionalidade preservada e melhorada. Então a gente consegue um ganho a curto, médio e longo prazo por esse paciente”, pontuou.

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Segundo o coordenador da Fisioterapia do hospital, Francisco Miguel, na Maternidade e no Centro Obstétrico, os plantões passaram de 12 para 24 horas, o que tem possibilitado, por exemplo, o acompanhamento fisioterapêutico da maioria dos partos normais realizados no hospital.

Já no que diz respeito às enfermarias, o turno de 12 horas passou a contar com o dobro de profissionais, ampliando a atenção aos pacientes internos e oferecendo mais qualidade ao tratamento.

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Essa ampliação, junto com a implementação de novos protocolos assistenciais, tem sido muito importante para a melhora da oferta dos serviços do hospital para a população. Nós temos conseguido verificar, através de indicadores, que além do aumento do número de atendimentos, estamos conseguindo também melhorar a qualidade dos tratamentos”, concluiu.

Secom

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